Hormônios e compulsão alimentar

Hormônios e compulsão alimentar

Os hormônios desempenham um papel fundamental na regulação do apetite e da saciedade. A leptina, por exemplo, é um hormônio produzido pelas células de gordura que ajuda a controlar a fome. Quando os níveis de leptina estão baixos, o corpo tende a sentir mais fome, o que pode levar a episódios de compulsão alimentar.

A grelina é outro hormônio importante no controle do apetite. Ele é produzido no estômago e estimula a fome, sendo conhecido como o “hormônio da fome”. Níveis elevados de grelina podem aumentar a compulsão alimentar e levar ao consumo excessivo de alimentos.

Além disso, a serotonina, conhecida como o “hormônio da felicidade”, também desempenha um papel na regulação do apetite. Baixos níveis de serotonina estão associados a distúrbios alimentares, como a compulsão alimentar, pois a pessoa pode buscar alimentos ricos em carboidratos para aumentar temporariamente os níveis desse hormônio.

Outro hormônio relevante é a dopamina, que está envolvida na sensação de prazer e recompensa. A compulsão alimentar pode estar relacionada a desequilíbrios nos níveis de dopamina, levando a uma busca constante por alimentos altamente palatáveis e calóricos.

Em resumo, os hormônios desempenham um papel complexo na regulação do apetite e da compulsão alimentar. O desequilíbrio dessas substâncias no organismo pode contribuir para a dificuldade em controlar a ingestão de alimentos e para a ocorrência de episódios de compulsão.